“…Glass trata de maneira sensível a sua imaginária fantástica, criando um bestiário surreal, anônimo e desesperado…”

“São objetivações, em delírio, dos temores, memórias de suas vivências interiores, das quais Glass extrai a essência – o sexo, a morte, o sonho, a loucura, a vida…”

Sheila Leiner – novembro de 1975

“… Glass deals sensitively with his fantastic imagery, creating a surreal, anonymous, and desperate bestiary …”

“They are objectivations, in delirium, of the fears, recollections of his inner experiences, from which Glass extracts essence – sex, death, dream, madness, life …”

Sheila Leiner – November de 1975

 

“…servido por um estilo pessoal, por uma fértil imaginação e por uma técnica segura, Glass se prova um sensível observador (é esta a palavra?) de nosso tempo. Se não pretende fornecer uma denúncia organizada, reafirma, de qualquer forma, a verdade de uma outra ideia, esta de origem poundiana: o artista é aquele que possui ‘as antenas da espécie’. E afinal grita, nos momentos em que este é o recurso necessário. ”

Olívio Tavares de Araújo – julho de 1977

“… witch his personal style, fertile imagination, and confident technique, Glass proves to be a sensitive observer (is that the word?) of our times. Although not intending to provide an organized denunciation, he restates, in any case, the truth of an idea of Poundian origin: the artist has ‘the antennas of the species’. And ultimately he shouts out loud, when this is the only way.”

Olívio Tavares de Araújo – July de 1977

“…num momento em que a arte brasileira, mercê de um mercado artificioso, procura criar apenas propostas agradáveis à vista, é bom notar a presença de um criador jovem que insiste em mostrar o mundo e o submundo, em fazer refletir. ”

Alberto Beuttenmuller – revista Visão, 13 de julho de 1981
“… at a time when Brazilian art, due to an artful market, tries to create work that is merely pleasant to the eye, it is refreshing to see a young creator insisting on showing us the world and subworld and having us reexamine things. ”

Alberto Beuttenmuller –  Visão magazine, 13 de July de 1981

 

 

“…é inevitável admitir: Jair é um ótimo artista. Daqueles que brotam de dentro para fora, depurando suas próprias emoções. ”

Angélica de Moraes – revista Afinal, 17 de março de 1987
“… is has to be admitted that Glass is a fine artist. One of those who well up from within, refining their own emotions.”

Angélica de Moraes – Afinal, magazine, 17 March 1987

“Os desenhos de Glass impressionam pelo clima e pelo traço. São composições densas, cheias de ironia e drama. As figuras, quase sempre, são descarnadas até o osso ou assumem feições monstruosas, trágicas. ”

Angélica de Moraes – Jornal da tarde, abril de 1986

“Glass’s drawings impact through their mood and line. They are dense compositions, full of irony and drama. The figures are almost always stripped to the bone, or take on monstrous and tragic features.”

Angélica de Moraes – Jornal da tarde, April de 1986

 

“…outra característica de Glass é o desenho/pintura de pequenas dimensões, criando, assim, um microcosmo de personagens que quase só se vê de lupa, pois há muitos detalhes nesse cenário bizarro. ”

Alberto Beuttenmuller- revista Visão, 25 de março de 1987

“… another feature of Glass’s work is his small scale drawing/paintings witch microcosm of characters almost invisible without a magnifying glass, abounding in detail, in a bizarre scenario.”

Alberto Beuttenmuller – Visão magazine, 25 March 1987

 

“Ele é, portanto, mais artista do que pintor ou desenhista, ainda que o seu meio expressivo seja este. Hoje este trabalho, pelo volume, qualidade e coerência, já se constitui em uma obra digna de atenção…”

Jacob Klintowitz -O Estado de S.Paulo, 30 de março de 1987
“He is, therefore, more of an artist than a painter or draftsman, although this is his means of expression. This work, due to its volume, quality, and consistency, has now constituted an oeuvre worthy of attention …”

Jacob Klintowitz – O Estado de S. Paulo, March 30, 1987